sexta-feira, 5 de novembro de 2010

...

Estou rodopiando até ficar tonto
Pra esquecer de tudo
E não ter mais problemas
Sabe eu tenho uma caixinha de música
Ela sempre me faz ficar feliz

Correr até não aguentar mais
Sumir no meio da neblina
Lentamente se apagar
Suas cinzas serão arremessadas ao vento
Óh sim, você foi muito importante
Mas quem vai se lembrar

Sempre enxergando a sua frente
Admirando pequenos detalhes que passam despercebidos
Eu amo o inverno mas sinto muito frio
Sei lá o pq de tudo isso
Eu mesmo me pergunto de onde tudo vem

Uma caixa de besteiras abertas
Conhecendo as loucuras do mundo
No final tudo será do seu jeito
Vou para a escola, mas eu odeio ir para lá
Eu gosto de ir para a escola
E quando acaba eu quero voltar

Vou sentar-me e ficar vendo as pessoas passarem
Só olhar por ai as coisas
Afinal eu nem tenho nada pra fazer mesmo

Isto seria pra você

As gotas de orvalho que molham a grama
Agora estão indo embora
Meus pensamentos vão com elas
Estou cego
Admirando uma paisagem que jamais vai poder existir
Mas nela você não morreu
Você é o orvalho
Que ao amanhecer se vai com o calor do sol
E que toda noite vem para estar em meus sonhos

Eu sinto como se estivesse caindo
Caindo sem parar em um buraco escuro
Não tenho pensamentos
E um coração no abismo

Mais uma vez
Te espero olhando aquela linda paisagem
Aquela que foi feita somente para você
E que se você me pedisse seria sua pra sempre
Ficamos na chuva e você me amou
Balançamos no topo das árvores com o vento
Estavamos no escuro de mãos dadas
E no frio você me deu um abraço
Mas eu tinha que abrir os olhos e estragar tudo

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Memórias

O que você pergunta para a noite
Quando esta sozinho com ela
Sente vontade de pedir lhe algo
O amor que não existe
Ou apenas uma xícara de café

Fica procurando pelo vento
Sem esperanças de o encontrar
Do mesmo jeito que se sente perdido

Através dos seus olhos
Consegue ficar entre quatro paredes
Sem antes ficar louco
Consegue viver dentro de sua cabeça
Dominar a insanidade

Pelo simples fato de ter medo de água
Você não consegue nadar
Mas pode mostrar um sorriso
Sem mesmo estar feliz

E se o vento parar
Se o dia acabar
O sol também vai morrer
E a escuridão há de reinar

A minha volta a coisas morrendo
Flores tristes e murchas
E pingos de solidão

Já se perguntou por que você se faz essas perguntas
E a cada uma delas
Você fica ainda mais pirado

Sim e não
Por ter medo e dores ficamos calados
Ficar em paz me deixaria bem confortável

Agora estou a falar comigo mesmo
Sou o meu melhor amigo
E confio que serei bom nisso

Tem medo de cair e se machucar
De morrer enquanto dorme
Ou de apenas tudo acabar e só sobrar você
De simplesmente as palavras sumirem


Nossos corações se congelam
Se quebram também
Eu acredito que meu amor esta pensando em mim

Bem
Todas as vezes que converso com a noite
Ela me fala seus segredos
Como as estrelas brilham
Como a lua aparece
E como o mar fica agitado

Agora você já se perguntou se é isso mesmo que
Você quer quando está sozinho

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Alguma coisa

Vejo bichinhos estranhos
Vejo minha alma morrendo
Vejo as linhas todas tortas

As vezes minha cabeça dói
Eu não sei, acho que fico olhando demais para o sol
Amo a mim mesmo como ninguém amou
Sou pequeno e quase ninguém pode me ver
Nas estrelas ou escondido
Trancado no meu quarto escuro
Perdido no meu próprio inferno
Olhando para o nada

Fico tentando pescar algum peixe no aquário
Para ter com quem conversar
Sei que mais um idiota vai tropeçar
E vai cair do outro lado da rua
Mas isso não importa

Sou a própria chuva
Sou o perfume
Eu sou o vento
Mas continuo a ver bichinhos estranhos

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pedras Preciosas

Presente, passado, futuro
Encarnações divinas
Figuras encantadas
Palavras doentias
Raiva de alguém
Dentro de paredes
Uma forma de anjo
Um pensamento perdido
Veneno mortal ou felicidade
Estrelas brilhantes
Amores
Não sou tão enganado
Escondido dentro de uma caixa
Perto de onde você não pensa em ir me procurar
A vida é bela
Mas perdição
Dores de coluna
Traiçoeiras como a areia

Eu ainda to Sozinho

E se um dia eu morresse
Se nunca pudesse ver vocês
De olhos fechados
Me sentiria calmo
Cansado de tanto trabalhar...hahahaha

Ainda teria amigos?
É o que tenho me perguntado por esses dias
Talvez tenha sido uma pessoa má
Ou alguém legal
Eu não sei dizer

Ao mesmo tempo que estou quieto
Arrebento os pulmões de tanto gritar
Quero fugir daqui

E se eu ficar sozinho
Teria sua companhia? Ou a sua? Ou a sua?
Tenho certeza que no fundo estarei sozinho
Ou não?

Digam Me
Viriam ao meu enterro se eu pedisse
Uma pessoa simples
Não sei

Estou triste
Por olhar meus amigos
E amar cada um deles
Sendo que não consigo abrir a boca

Sinto cheiro de flores de cemitério
Sinto vontade de chorar
Ao lado de cada um de vocês
Mas tenho medo
De sempre estar só

Se um dia eu acordasse
E todos tivessem sumido
Se todos tivessem ido
E somente eu ter ficado
E se eu morresse pra sempre
Alguém me levaria flores???

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pensamentos Escuros

Vejo você
Mas não posso fazer nada
Sabe o que eu queria
É poder estar sempre com você

Não foge de mim eu te peço
Estou sentado no vento frio
Olhando você de longe
Me sentindo feliz
Somente por estar próximo a ti

Tenho guardado comigo um abraço seu
E com ele guardo minha felicidade
Tenho a noite comigo
E seu rosto em minha mente
Apenas um fantasma

Sou eu que não mereço você
É notável que o simples fato de falar contigo
Me faça delirar
Desculpa por tomar seu tempo
Sabe que eu gosto muito de você

E que se me chamasse eu iria correndo te encontrar
Estou trancado em um quarto escuro
Sem a chave do seu coração
Espero por você pra sempre
Até o dia em que virar pó

Não sou bom o suficiente
Nossos caminhos
Acho que não se encontram

Não tenho medo de sonhar
E agora que cai a chuva
Percebo que ainda estou sozinho
Apenas escrevendo para alguém
Que está tão longe
Meu ultimo desejo
Seria ganhar um beijo seu
E morrer em paz depois disso
E escrevo tudo isso para você...

sábado, 9 de outubro de 2010

Um Monstro

Você deu a luz a um monstro
Alguém que sempre deseja ser ao contrario de todos
Uma pessoa que é perturbada
Cheia de pensamentos psicopatas
Que adora sangue e mutilação
E se delicia quando vê essas coisas
Mais ainda assim é seu filho

Sua cria
Uma criança que ainda sente medo
Que precisa de alguém por perto para lhe fazer companhia
Pois ela adora histórias de fantasmas
Demônios e seres que existem no mundo da imaginação
Na sua cabecinha que ainda vaga distante no escuro

Mas sua criança cresceu

Mais isso não significa que ela esqueceu
Suas coisas preferidas
Afinal não perdeu nem um pouco da essência de viver loucamente
E ao mesmo tempo muito feliz

Essa criança chora quando fica triste
Agora ela também aprendeu a amar
Aprendeu a viver, a gostar de alguém
Uma pessoa que a faz feliz de verdade

Como uma estrela cadente
Seus olhos brilham
Pois sua sede de viver toda essa loucura
A faz sentir vida
Agora descobriu um coração
Uma maneira de viver
Não diferente como antes
Porem completa

A criança nos seus sonhos
Encontrou alguém para ser feliz
Somente por ela existir.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Lembra se de como amar??

Não tenho motivos para sentir amor
Mas com muito ódio
Consigo ficar em paz

Pensamentos enegrecidos
E coisas do tipo
Um coração negro
E nublado

Meus fantasmas me atormentam
E jamais estarei bem
Despedaçando sentimentos bons
A raiva que sinto
É somente por lembrar de você

Não tenho motivos para sentir amor
Mas com muito ódio
Consigo sobreviver
Dentro do escuro

Desejo de dor

Estado de loucura
Cheio da vida paranóica
Atrás do monstro existe um rosto bonito
Mas o que importa
O renegado sente sua crucificação
Todo dia o destino é traçado
Inferno
Demônios da destruição
Tornam o mundo escuro e morto
Choram aqueles que não vêem
A perturbada mente de um suicida

Acredita na agonia de alguém
Que pensa somente em morrer
Escravo da dor
Pregos que atravessam o espírito
Sentença de morte
Cego pela vontade de ser seu único assassino
Vingança do inferno
Os espinhos da tortura
Por viver o desejo do suicidio até o fim

Véu de rosas

É tão simples amar alguém
No tempo que se passa a noite
E preciso me sentir bem, mais porque?
Agora quando abro os olhos posso ver
Estou sozinho
Preciso chorar

Procuro meu coração
Mas as memórias me impedem
Memórias suas
Que sobrevivem comigo e trazem felicidades
e tristezas
qual caminho devo tomar para fugir

tudo o que tenho são palavras para te dizer
mais me sinto mau só de pensar nelas
agora posso ver todas as rosas vermelhas
e como suas vidas são curtas
você me traz pra perto da escuridão
talvez você possa lembrar-se destas palavras:

“Meus pensamentos estão em você
As flores são lindas como você
Nas estrelas o brilho dos seus olhos
Me perco no paraíso, assim posso me esconder da verdade
E a verdade é que te amo
Sozinho enquanto durmo no chão frio
Lembrarei do seu rosto
Enquanto a chuva cai de um jeito estranho
Ouço sussuros de um poema de amor e ódio
Por favor não me abandone
Assim como os pássaros amam o céu
Só amarei você”

Mesmo que eu seja um estúpido
Jamais menti para você um segundo
Agora vou escrever isso em meu tumulo
Pois sempre estive sozinho
As vezes a noite, nas horas mais sombrias
Me via dizendo coisas pra você
E no fim percebi que era loucura
Mesmo sabendo que um dia você me amou

Quando o meu sangue derramar
A luz do meu coração apagar
Direi as ultimas palavras enquanto você
Cobre meu rosto com seu manto de amor
Assim te amarei para sempre
Com seu perfume no meu véu de rosas

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Nas profundezas do escuro


Foi assim que eu pensei que iria ser
Alegre e feliz, mas é triste
Me olho no espelho e choro muito
Vejo a realidade me dizendo coisas que não consigo entender
Parece que fiquei tempos trancado
Até nascer
Plantado em um jardim sozinho
A única flor
A única estrela do céu
Sei que não tenho tantos amigos
As vezes quero desistir de tudo
Pois tudo desistiu de mim
Fico no escuro do mundo pensando
Fugindo de meus medos
Correndo para me esconder de todos os fantasmas da vida
Seria tão bom não existir
E quando cai a noite acordo assustado
Conversando baixo comigo mesmo
Perguntando se as portas do inferno irão se abrir
Porque desejo a morte todos os dias

O lugar dos segredos


Coisas de todas as estações
Florescem cheias de vida
Um perfume suave doce como o vinho
Igual o sol e a lua é meu amor por você
As outras palavras foram esquecidas
Não importa o caminho a seguir

Afrodite você vive em mim
Um falso sonho que atormenta o vento
A deusa na noite sem fim

Lindas flores na coroa da rainha mãe
E um manto vermelho
A idas e vindas aqui no seu caminho
Poucas vezes vimos um ao outro
Pois você escolheu assim
Minhas palavras apertam meu coração triste
Dou-lhe de presente o céu e o nada

O que  tem que ser deve acontecer
A chuva não pode esperar mais
Por que o sol tem que brilhar algum dia
Afrodite todo meu ouro lhe entrego
Pois a lembrança pode durar
Mas a vida acaba
E o caminho do infinito espera novas almas

A esperança de um tolo


Poderia tentar ao menos uma vez
E se errar começo tudo de novo
Talvez o que eu busco seja bom
Mas deste modo alguém vai reconhecer
E destruir meu sonho ou pesadelo

Deve ser um mundo tão feliz
Onde vivem os pensadores
Onde vivem os sonhadores
Até que a morte os separe
Do tesouro mais precioso
Suas próprias palavras

É sábio todo tolo que tem esperança
Mas o que é preciso buscar para a felicidade
Não existe mundo perfeito
Somente erros que podem ser consertados
As lágrimas derramadas, são sinais de vontade
De desistir e se render
Todos os dias ruins são compensados com bons
Não direi não chore
Pois nem todas as lágrimas são ruins

O Cemitério dos Anjos


Na neblina um cemitério em silêncio
Entre meio as lápides um anjo repousa
Chorando por sua amada
A quem não pôde entregar seu coração
Noites e dias que não passam
Na mente da solidão
Apenas um fantasma no escuro
Trancado ali para sempre
Onde as almas passeiam
E sussurros no vento
As pétalas de rosa voam longe
Somente a luz das velas pode se ver
E quando o luar paira por entre a névoa
Um anjo tocando harpa se ouve

Eternamente uma lágrima cai
Condenado a viver assim
Uma história de terror
Esperando a morte chegar
E assim encontrar as terras imortais
E levar se das sombras

Seria o destino dos anjos
Seguir por estradas de espinhos
Dormir e não poder sonhar

Você sente que esta sendo observado
 Vira se e não vê nada
Apenas o vento esta ao seu lado
Não poder sentir vida
Só o vazio e o amargo do nada
Sentado ao lado do tumulo de quem ama
Esperando o sofrimento ter seu fim
Sussurrando palavras que gelam o seu sangue
Conversando com o vento
Ouvindo a triste voz que diz:

Quando eu morrer, quero morrer com você
Onde as sombras e o silêncio vivem para sempre

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Lobo dos seus Sonhos

sob a luz da lua
no silêncio  da noite
uivos de um lobo solitário na floresta
como se a dor o consumisse por inteiro
seus olhos não podem ver sua caça
para sempre...

sussuros na sua mente
gritos de terror cortam o vento
um fantasma de alguem que vaga solitário
um rosto qeu a muito morreu
e que levou com ele um coração

somente a loucura o acompanha
os sonhos o abandonaram
e por entre as árvores caminha uma sombra
que não consegue se libertar
que foi tomada por ilusões
agora olha para a lua e chora
para sempre
por ter assassinado seu amor

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Para Meu Coração

Resta agora o silêncio
O gosto do seu beijo
e seu rosto

o frio congela meus ossos
me abraço forte em você
SAbe o qeu eu sinto?
O tempó te dirá

A chuva lava nossas almas
juntos estamos esperando
um ao outro para poder nos amar

Não posso te esquecer
um beijo e um abraço
um simples olhar
e eu poderia dormir em paz

Namárië















Namárië (Élfico)


Ai! Laurie lantar lassi súrinen;
yéni únótimë ve rámar aldaron!
Yéni ve lintë yuldar avánier
mi oromardi lissë-miruvóreva
Andúnë pella, Vardo tellumar;
nu luini yassen tintilar i eleni
ómaryo airetári-lírinen.
Sí man i yulma nin enquantuva?
An sí Tintallë Varda Oiolossëo
ve fanyar máryat Elentári ortanë from Mount
arilyë tier undulávë lumbulë
ar sindanóriello caita mornië
i falmalinnar imbë met,
ar hísië untúpa Calaciryo míri oialë.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar!
Namárië! Nai hiruvalyë Valimar!
Nai elyë hiruva! Namárië!


Namárië (Português)


Ah! Como ouro caem as folhas ao vento,
Longos anos inumeráveis como as asas das árvores!
Os longos anos se passaram como goles rápidos do doce hidromel
Em salões altos além do oeste,
Sob as abóbadas azuis de Varda
Onde as estrelas tremem na canção
De sua voz de Santa e Rainha.

Quem agora há de encher-me a taça outra vez?

Pois agora a Inflamadora, Varda, a Rainha das Estrelas,
do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos como nuvens
E todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;
E de uma terra cinzenta a escuridão se deita
sobre as ondas espumantes entre nós
E a névoa cobre as jóias de Calacirya para sempre .
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!

Adeus! Talvez hajas de encontrar Valimar.
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!