sábado, 9 de outubro de 2010

Um Monstro

Você deu a luz a um monstro
Alguém que sempre deseja ser ao contrario de todos
Uma pessoa que é perturbada
Cheia de pensamentos psicopatas
Que adora sangue e mutilação
E se delicia quando vê essas coisas
Mais ainda assim é seu filho

Sua cria
Uma criança que ainda sente medo
Que precisa de alguém por perto para lhe fazer companhia
Pois ela adora histórias de fantasmas
Demônios e seres que existem no mundo da imaginação
Na sua cabecinha que ainda vaga distante no escuro

Mas sua criança cresceu

Mais isso não significa que ela esqueceu
Suas coisas preferidas
Afinal não perdeu nem um pouco da essência de viver loucamente
E ao mesmo tempo muito feliz

Essa criança chora quando fica triste
Agora ela também aprendeu a amar
Aprendeu a viver, a gostar de alguém
Uma pessoa que a faz feliz de verdade

Como uma estrela cadente
Seus olhos brilham
Pois sua sede de viver toda essa loucura
A faz sentir vida
Agora descobriu um coração
Uma maneira de viver
Não diferente como antes
Porem completa

A criança nos seus sonhos
Encontrou alguém para ser feliz
Somente por ela existir.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Lembra se de como amar??

Não tenho motivos para sentir amor
Mas com muito ódio
Consigo ficar em paz

Pensamentos enegrecidos
E coisas do tipo
Um coração negro
E nublado

Meus fantasmas me atormentam
E jamais estarei bem
Despedaçando sentimentos bons
A raiva que sinto
É somente por lembrar de você

Não tenho motivos para sentir amor
Mas com muito ódio
Consigo sobreviver
Dentro do escuro

Desejo de dor

Estado de loucura
Cheio da vida paranóica
Atrás do monstro existe um rosto bonito
Mas o que importa
O renegado sente sua crucificação
Todo dia o destino é traçado
Inferno
Demônios da destruição
Tornam o mundo escuro e morto
Choram aqueles que não vêem
A perturbada mente de um suicida

Acredita na agonia de alguém
Que pensa somente em morrer
Escravo da dor
Pregos que atravessam o espírito
Sentença de morte
Cego pela vontade de ser seu único assassino
Vingança do inferno
Os espinhos da tortura
Por viver o desejo do suicidio até o fim

Véu de rosas

É tão simples amar alguém
No tempo que se passa a noite
E preciso me sentir bem, mais porque?
Agora quando abro os olhos posso ver
Estou sozinho
Preciso chorar

Procuro meu coração
Mas as memórias me impedem
Memórias suas
Que sobrevivem comigo e trazem felicidades
e tristezas
qual caminho devo tomar para fugir

tudo o que tenho são palavras para te dizer
mais me sinto mau só de pensar nelas
agora posso ver todas as rosas vermelhas
e como suas vidas são curtas
você me traz pra perto da escuridão
talvez você possa lembrar-se destas palavras:

“Meus pensamentos estão em você
As flores são lindas como você
Nas estrelas o brilho dos seus olhos
Me perco no paraíso, assim posso me esconder da verdade
E a verdade é que te amo
Sozinho enquanto durmo no chão frio
Lembrarei do seu rosto
Enquanto a chuva cai de um jeito estranho
Ouço sussuros de um poema de amor e ódio
Por favor não me abandone
Assim como os pássaros amam o céu
Só amarei você”

Mesmo que eu seja um estúpido
Jamais menti para você um segundo
Agora vou escrever isso em meu tumulo
Pois sempre estive sozinho
As vezes a noite, nas horas mais sombrias
Me via dizendo coisas pra você
E no fim percebi que era loucura
Mesmo sabendo que um dia você me amou

Quando o meu sangue derramar
A luz do meu coração apagar
Direi as ultimas palavras enquanto você
Cobre meu rosto com seu manto de amor
Assim te amarei para sempre
Com seu perfume no meu véu de rosas