sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Lobo dos seus Sonhos

sob a luz da lua
no silêncio  da noite
uivos de um lobo solitário na floresta
como se a dor o consumisse por inteiro
seus olhos não podem ver sua caça
para sempre...

sussuros na sua mente
gritos de terror cortam o vento
um fantasma de alguem que vaga solitário
um rosto qeu a muito morreu
e que levou com ele um coração

somente a loucura o acompanha
os sonhos o abandonaram
e por entre as árvores caminha uma sombra
que não consegue se libertar
que foi tomada por ilusões
agora olha para a lua e chora
para sempre
por ter assassinado seu amor

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Para Meu Coração

Resta agora o silêncio
O gosto do seu beijo
e seu rosto

o frio congela meus ossos
me abraço forte em você
SAbe o qeu eu sinto?
O tempó te dirá

A chuva lava nossas almas
juntos estamos esperando
um ao outro para poder nos amar

Não posso te esquecer
um beijo e um abraço
um simples olhar
e eu poderia dormir em paz

Namárië















Namárië (Élfico)


Ai! Laurie lantar lassi súrinen;
yéni únótimë ve rámar aldaron!
Yéni ve lintë yuldar avánier
mi oromardi lissë-miruvóreva
Andúnë pella, Vardo tellumar;
nu luini yassen tintilar i eleni
ómaryo airetári-lírinen.
Sí man i yulma nin enquantuva?
An sí Tintallë Varda Oiolossëo
ve fanyar máryat Elentári ortanë from Mount
arilyë tier undulávë lumbulë
ar sindanóriello caita mornië
i falmalinnar imbë met,
ar hísië untúpa Calaciryo míri oialë.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar!
Namárië! Nai hiruvalyë Valimar!
Nai elyë hiruva! Namárië!


Namárië (Português)


Ah! Como ouro caem as folhas ao vento,
Longos anos inumeráveis como as asas das árvores!
Os longos anos se passaram como goles rápidos do doce hidromel
Em salões altos além do oeste,
Sob as abóbadas azuis de Varda
Onde as estrelas tremem na canção
De sua voz de Santa e Rainha.

Quem agora há de encher-me a taça outra vez?

Pois agora a Inflamadora, Varda, a Rainha das Estrelas,
do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos como nuvens
E todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;
E de uma terra cinzenta a escuridão se deita
sobre as ondas espumantes entre nós
E a névoa cobre as jóias de Calacirya para sempre .
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!

Adeus! Talvez hajas de encontrar Valimar.
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!



A Canção dos Elfos

À meia-noite, quando já os homens dormem,
É então para nós que a lua brilha,
Que para nós a estrela começa a cintilar;
Vagueamos e cantamos
E é então que gostamos de dançar.


À meia-noite, quando já os homens dormem,
Sobre prados, junto aos alnos,
Buscamos o nosso lugar,
Vagueamos e cantamos
E dançamos um sonho de luar.

Para que lado nasce o sol?


Esse é um momento só meu
Onde eu posso chegar perto do sol
Conhecendo todas as pessoas infelizes
E que estão de mal com a vida

Um momento que eu não vou dividir
Não até você vir me alcoolizar
Como uma pétala de rosa
Um dia também vou cair

Posso pisar na nuvem escura
no qual meu caminho não importa
onde a ponte é meu abrigo
mas na verdade não desejo me esconder

sempre fui ignorado
nem papai noel veio no meu natal
meu momento acaba esmagado
a escuridão me persegue agora mais forte
talvez mais tarde eu olhe para as estrelas
só a vida diz o que eu quero.

Amo Um Desconhecido Anjo Raro


Frio como a neblina são estes últimos dias

E solitários como a lua

Tristes, escuros

Um dia tudo foi lindo

Cheio de alegria e vida

Mas somente o pó restou


A esperança de amar

Em meio a um pântano de pesadelos

O que me espera?

Um assassino de corações

Ou talvez um raro anjo de asas douradas

Com beleza infinita


No caminho uma rosa caída

Manchada de sangue e medo

Amo um desconhecido anjo raro

Que se foi com o vento


Ainda que possa haver esperança

Não há mais nada a se fazer

Deixar o tempo

Esperar os uivos que arrepiam a noite passarem

E no lago um lindo rosto reflete

Como se estivesse ali me esperando


Talvez seja assim nos sonhos

Ilusão, miragem, imaginação

Amo um desconhecido anjo raro

E espero por ele

Mesmo que seja pela eternidade.

Apenas não sei o que dizer



a tristeza talvez não seja tão ruim

nos faz pensar
e as vezes chorar por algo que gostamos
talvez apenas um sorriso mude tudo
um gesto bonito
e a solidão vai embora

Mais mesmo com tudo isso
nada muda
pq tudo o que sinto falta
no momento não posso ter
sabe
sentimentos parecem porcelana
se quebram tão facilmente
e se bem cuidados duram eternamente

não sei o que falar de amor
acho até que não sou bom o bastante pra dizer algo
mais estando triste
amo ao mesmo tempo
sinto uma enorme alegria em mim

tambem acho qeu as vezes não sei o que quero dizer
mas acabo entendendo tudo
não espero que alguem va compreender
apenas sinto vontade de escrever isso

Um coração apertado
é como sinto o meu no momento
mais ele te ama
ele sabe pq bate tanto nesse peito sombrio
pq a cada batida ele exala seu amor

mais quem vai enteder
talvez ela me entenda
talvez ninguem me entenda
não ligo
apenas continuo escrevendo

Livre para correr dentro da Jaula


Quem vai conversar agora

Quem poderá falar algo errado

Entre tantas coisas certas

O errado é engraçado

Sim, no fundo foi tudo muito bom


Quando uma mulher falou palavrões

Alguns riram e outros não ligaram

Por que ninguém sabia como iria ser depois


Nunca responderam minhas perguntas

E falavam que eu era esquisito

Mas é que eu não sabia o que dizer

Assim como a chuva não avisa quando cai

Quem vai querer ser o primeiro agora?


As grades da prisão sempre abriam

Os prisioneiros davam no pé

Afinal nunca pagavam pra ver se seria bom mesmo

Não há como evitar


Agora a sirene soa

A hora de tomar sol acabou

Fecho os olhos e imagino

Tudo o que eu quiser

Estava na escola pra brincar

E voar livre como um pássaro

Até o fim

Até o sol

Para roubar uma caixa de giz de cera

Pintar uma gaivota lilás.