segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Amo Um Desconhecido Anjo Raro


Frio como a neblina são estes últimos dias

E solitários como a lua

Tristes, escuros

Um dia tudo foi lindo

Cheio de alegria e vida

Mas somente o pó restou


A esperança de amar

Em meio a um pântano de pesadelos

O que me espera?

Um assassino de corações

Ou talvez um raro anjo de asas douradas

Com beleza infinita


No caminho uma rosa caída

Manchada de sangue e medo

Amo um desconhecido anjo raro

Que se foi com o vento


Ainda que possa haver esperança

Não há mais nada a se fazer

Deixar o tempo

Esperar os uivos que arrepiam a noite passarem

E no lago um lindo rosto reflete

Como se estivesse ali me esperando


Talvez seja assim nos sonhos

Ilusão, miragem, imaginação

Amo um desconhecido anjo raro

E espero por ele

Mesmo que seja pela eternidade.

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