sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Cemitério dos Anjos

Na neblina um cemitério em silêncio
Entre meio as lápides um anjo repousa
Chorando por sua amada
A quem não pôde entregar seu coração
Noites e dias que não passam
Na mente da solidão
Apenas um fantasma no escuro
Trancado ali para sempre
Onde as almas passeiam
E sussurros no vento
As pétalas de rosa voam longe
Somente a luz das velas pode se ver
E quando o luar paira por entre a névoa
Um anjo tocando harpa se ouve

Eternamente uma lágrima cai
Condenado a viver assim
Uma história de terror
Esperando a morte chegar
E assim encontrar as terras imortais
E levar se das sombras

Seria o destino dos anjos
Seguir por estradas de espinhos
Dormir e não poder sonhar

Você sente que esta sendo observado
 Vira se e não vê nada
Apenas o vento esta ao seu lado
Não poder sentir vida
Só o vazio e o amargo do nada
Sentado ao lado do tumulo de quem ama
Esperando o sofrimento ter seu fim
Sussurrando palavras que gelam o seu sangue
Conversando com o vento
Ouvindo a triste voz que diz:

Somente a sombra e o silêncio vivem para sempre
Quando eu morrer, quero morrer com você

Onde as sombras e o silêncio vivem para sempre

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